segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Governo Waldez excluir mais de 17 mil beneficiários do Renda Para Viver Melhor.

Até dezembro de 2014, 19 mil famílias estavam incluídas no Renda Para Viver Melhor. Porém, em janeiro de 2018, somente 2.490 permaneciam no programa. Uma rápida pesquisa no Portal da Transparência do governo do Amapá
Em 2014, por exemplo, foram pagos em benefícios R$ 65.506.762,70. De 2015 até o final de 2017, o governo excluiu milhares de famílias, e esse montante caiu para R$ 9.993.797,00. Esses valores incluem o Renda para Viver Melhor, Amapá Jovem e o Aluguel Social.
O arquipélago do Bailique foi uma das localidades que mais sofreu com os cortes do governo. Até 2014, eram 671 beneficiários do programa, que recebiam o valor per capita de R$ 440. Ou seja, mensalmente circulava na região um total de R$ 295.240,00, com um detalhe, o dinheiro era sacado na Vila Progresso, por meio de um convênio firmado, na época, entre o governo do Estado e o Banco do Brasil.
Já em abril de 2018, o número de beneficiários caiu para 11. Como o valor do benefício também foi reduzido, passou a circular no arquipélago R$ 3.411. “Em grande parte era o dinheiro do Renda que movimentava a economia do Bailique. Com esses cortes, dezenas de pequenos comércios fecharam as portas. Como se não bastasse os problemas causados pela natureza, ainda enfrentamos a abandono social por parte do governo”, lamentou o líder comunitário Paulo Rocha.
O pagamento referente ao mês de abril de 2018 mostra o quadro atual de beneficiários em todo Estado para atender 3.303 beneficiários. Município de Amapá (91), Bailique (11), Calçoene (30), Cutias (14), Ferreira Gomes (105), Itaubal (17), Laranjal do Jari (164), Macapá (2105), Pedreira (16) e S. Joaquim (40), Mazagão (59), Oiapoque (29), Pedra Branca (32), Porto Grande (89), Pracuúba (17), Santana (368), Serra do Navio (11), Tartarugalzinho (39) e Vitória do Jari (66); conforme Processo nº 031/2018 – SIMS.

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