Deputado do Amapá é ‘campeão’ de processos enviados à 1ª instância

Roberto Góes começou a carreira política como vereador em Macapá (AP) em 1993 e, desde então, exerceu uma série de cargos eletivos. Foi deputado estadual por quatro mandatos, prefeito da cidade e, desde 2015, é deputado federal pelo PDT -- embora, agora, licenciado, como parte de uma estratégia para tentar se reeleger. O currículo do parlamentar no serviço público é robusto, mas tão extensa quanto sua carreira na política é a quantidade de investigações de que ele é alvo na Justiça.

Desde que foram definidos os novos requisitos do foro privilegiado para integrantes do Congresso Nacional, o Valor monitora diariamente os processos declinados à primeira instância pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 188 já baixados, pulverizados entre 111 parlamentares, 19 partidos e todas as unidades de federação, Góes é o "campeão": são sete ações penais em que é ele réu e outros quatro inquéritos ainda em apuração, envolvendo crimes que não guardam conexão alguma com a função parlamentar.

A maioria dos casos diz respeito à sua atuação como prefeito de Macapá, cargo que ocupou entre 2009 e 2012 -- com direito, neste meio tempo, a uma prisão preventiva que durou dois meses, fruto da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal (PF). Ele responde por pelo menos oito delitos: peculato (desvio de dinheiro público), corrupção passiva, corrupç

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