Inadimplências do Estado são consequências do primeiro governo de Waldez, atesta Capiberibe.
O senador João Capiberibe (PSB) falou ao programa “Luiz Melo Entrevista” nesta quinta-feira, 30, que as inadimplências do Governo do Estado que dificultam ao Amapá acessar recursos federais são de responsabilidade das gestões de Waldez Góes (PDT) no período de 2003 a 2010.
“Durante a Operação Mãos Limpas, a Polícia Federal levou documentos e a memória de computadores que impedem o governo a prestar contas de convênios e recursos federais”, pontuou o senador, ao afirmar que o ex-governador Camilo Capiberibe (PSB), para acessar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, teve de denunciar Waldez Góes no Ministério Público e depois entrava no Supremo Tribunal Federal, com isso o Estado garantia liminar favorável. “Será que agora Waldez vai se autodenunciar? Duvido”, ironizou.
Desde o início da gestão de Waldez, foram paralisadas mais de 50 obras por conta das inadimplências que impedem o Estado de acessar cerca de R$ 800 milhões garantidos através de empréstimo junto ao BNDES, na gestão do governador Camilo Capiberibe.
Na entrevista, o senador disse que o Estado já tem cerca de R$ 2 milhões na conta para a execução do projeto “Igarapé Sustentável”, e que o Ministério da Integração Nacional aguarda apenas o Amapá ficar adimplente para encaminhar mais R$ 11 milhões restantes.
“Vamos cobrar. Afinal, o dinheiro já está na conta e o povo tem pressa”, defendeu Capiberibe.
Histórico
No governo Camilo, o Estado conseguiu ficar adimplente durante longos períodos por regularizar a questão previdenciária através do acordo firmado com a Previdência Nacional parcelando os débitos, além de garantir a adimplência fazendo denúncias contra o governador Waldez por não execução ou desvio na execução de convênios federais, entre os anos de 2003 e 2010, ou devolvendo recursos referentes a esses convênios. Por essa razão, a administração anterior conseguiu firmar parceria com o BNDES que permitiu ao Estado ter acesso a R$ 1,4 bilhão para investimentos e R$ 1,4 bilhão para sanear e federalizar a Companhia de Eletricidade do Amapá.
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