sexta-feira, 27 de março de 2015

TRE/AP começa a ouvir testemunhas em caso que pede as cassações de Waldez Góes e Marília Góes.

O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) vai iniciar nesta sexta-feira, 27, a fase dos depoimentos das testemunhas num dos processos que pedem a cassação do governador Waldez Góes (PDT/AP) e da deputada estadual Marília Góes (PDT/AP). Segundo a denúncia da PRE/AP, a militante política ligada ao PDT, Ana Luzia Gibson, esteve em residências no bairro da Fazendinha fazendo cadastro e prometendo que os moradores seriam incluídos no programa social Renda para Viver Melhor, desde que votassem em Waldez e Marília Góes. No vídeo e o áudio, que estão anexados no processo, consta que a acusada prometia que seriam incluídos 8 mil novas bolsas no programa social. “Pra vocês entrarem no Renda, a Marília e o Waldez precisam ganhar. A partir de fevereiro tá todo mundo no bolsa”, diz a cabo eleitoral Ana Luzia, conforme consta na denúncia. Outro caso Na eleição de 2008, Marília Góes, à época, era titular da Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social, no Governo do Amapá, e, segundo a denúncia, oferecia pagamento do Renda para Viver Melhor em troca do apoio ao então candidato a prefeito Roberto Góes (PDT). Em dezembro de 2014, o juiz Reginaldo Andrade condenou em primeira instância o ex-prefeito de Macapá e deputado federal Roberto Góes e a deputada estadual Marília Góes, ambos do PDT, pedindo a inelegibilidade de ambos por oito anos. A sentença diz que a deputada estadual Marília Góes teria praticado conduta ilícita em favor de Roberto Góes durante o pleito municipal de Macapá em 2008. A condenação teve como base depoimentos de pessoas que teriam sido coagidas a votar em Roberto Góes para prefeito e gravações de reuniões políticas promovidas por Marília. “As testemunhas afirmam que [durante as reuniões]tiveram que se deslocar ao banheiro do Colégio Amapaense para receber o benefício, sendo flagrante a forma obscura como estava ocorrendo o pagamento do Renda para Viver Melhor, sempre com direcionamento ao apoio da candidatura”, assinou o magistrado na decisão. Os dois recorreram da decisão para garantir a diplomação e posse.
Postado por: Jarí Noticias em 27/03/2015

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