quarta-feira, 11 de março de 2015

Governo precisa retomar obras paradas para voltar a gerar empregos, afirma ex-secretário.

Rebatendo as declarações feitas pelo secretário de Planejamento, Antônio Teles Júnior, o ex-secretário de Governadoria, Juliano Del Castilo, afirmou que o Estado precisa retomar as obras que foram paralisadas logo no início deste ano para que o Amapá volte a ter saldo positivo na geração de emprego.

“O governo ainda pode acessar R$ 800 milhões do BNDES e retomar as obras que começaram na gestão do ex-governador Camilo Capiberibe e voltar a gerar emprego na construção civil, atingindo, por tabela, o comércio”, explicou Del Castilo, lembrando que todas as obras tiveram a prestações de contas aprovadas pelo banco. “Obras importantes, como a maternidade da Zona Norte, com 98% concluída, e estradas podem ser retomadas permitindo a geração de emprego, basta o atual governo querer”, pontuou.
Del Castilo disse ainda que o atual governo precisa parar de dar desculpas para a sociedade se referindo ao atraso do ano letivo, adiado por três vezes. “Em 2011, pegamos um cenário muito pior. O Estado estava sem credibilidade após a prisão, em 2010, do atual governador, e mesmo assim conseguimos negociar com os empresários que forneciam merenda escolar, bem como os responsáveis pelo transporte escolar. Então é hora de parar com as desculpas e trabalhar”, sentenciou.
No que se refere ao conjunto habitacional da Vila dos Oliveiras, cujas obras foram paralisadas ainda na gestão passada, Del Castilo informou que elas, na verdade, deveriam ter sido iniciadas em 2007, na gestão do atual governador Waldez Góes, e que por conta desse atraso houve uma defasagem no preços dos apartamentos, levando a empresa a paralisar os serviços, mas que já existe um processo para migrar a obra ao PAC 2.
Num dos pontos da entrevista, Teles Júnior disse que o Estado deixou uma dívida de mais de R$ 75 milhões com empresas terceirizadas, onde inclui merendeiras e vigilantes. No que se refere a esse assunto, Del Castilo comentou que, em virtude da crise financeira pela qual passa o Brasil, que incidiu sobre o FPE, o ex-governador Camilo Capiberibe precisou de autorização da Assembleia Legislativa para fazer um remanejamento de orçamento, o que não ocorreu.
“Nos últimos quatro anos o governo podia remanejar apenas 8% do orçamento, já para o atual governo os deputados concederam 20%. Ou seja, ficou inviável honrar alguns compromissos no final do mandato porque simplesmente não havia nenhuma possibilidade de fazer essa movimentação financeira”, esclareceu o ex-secretário.

Postado por: Jarí Noticias em 11/03/2015  

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