Sob lista de enrolados na justiça.

A lista de pré-candidatos ao governo do Estado nas eleições de  2014 que respondendo a processos ou denuncias na justiça por envolvimento em práticas criminosas acaba de ganhar mais um integrante;  Além do ex-governador Waldez Góes (PDT) e do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás (PPS) o rol tem agora o empresário e cartola, Luciano Marba da Silva (PMN).
O lançamento da pré-candidatura de Luciano Marba aconteceu recentemente, gerando certa surpresa no meio  político em razão do empresário e proprietário de clubes de futebol responder por diversos crimes, inclusive de homicídio . Em outubro de 2013, Marba foi preso durante a operação “Lucilius” realizada pelo Ministério Público do Estado,  suspeito de envolvimento na morte do sócio, crime ocorrido no dia 23 de fevereiro de 2013. A vítima foi executada com 6 tiros no condomínio onde morava em Macapá.
O empresário responde ainda na Justiça Federal  por falsificação de documentos e na Justiça Desportiva  por manipulação de jogos no campeonato amapaense, compra de árbitros e até de jogadores do time adversário.
No ranking de denuncias e ações na justiça o empresário divide a primeira posição com o ex-governador Waldez Góes (PDT), réu em processos que tramitam tanto na justiça estadual como federal. Waldez foi preso em 2010 acusado de comandar um esquema que teria desviado milhões de reais dos cofres públicas do Estado. O pré-candidato do PDT  responde pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência e formação de quadrilha, entre outros.
Um pouco atrás, porém  não menos enrolado com a justiça encontra-se o pré-candidato do PPS, Jorge Amanajás, acusado de desviar dinheiro do legislativo estadual quando presidente daquele poder entre 2006 e 2010. Amanajás responde por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório. O ex-deputado também já foi acusado pelo Ministério Público Federal de participação em grilagem de terras públicas da União.
Tanto Luciano Marba, como Waldez Góes e Jorge Amanajás terão trabalho para explicar aos eleitores o envolvimento nos crimes que respondem. Recentemente durante entrevista a uma emissora de rádio, o pedetista deixou claro que a estratégia será dizer que tudo não passa de perseguição, e que ele é a de vítima.

Postado por: Jarí Noticias em 05/04/2014