quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Davi se destaca como o maior politico do estado do Amapá.

O dia 2 de fevereiro de 2019 ficará marcado com aquele em que um gigante da política brasileira colocou o rabo entre as pernas e saiu de fininho para não ser derrotado no campo de batalha. Sim, Davi Alcolumbre botou Renan Calheiros para correr e se tornou o político mais jovem a presidir o Senado Federal, um feito histórico para um senador de estado pequeno como o Amapá, e que até sábado, pertencia ao chamado baixo clero do Congresso Nacional.
Com a vitória, Davi tornou-se o terceiro na linha de sucessão do presidente república. Na ausência ou impossibilidade do vice-presidente e do presidente da Câmara dos Deputados, é ele quem substitui o presidente Jair Bolsonaro. Também é Davi quem preside as sessões do Congresso Nacional e quem dá cartas, definindo o que vai ser votado pelo Senado. Assim, Alcolumbre terá grande destaque na aprovação de temas fundamentais para o governo Bolsonaro, entre eles a reforma da previdência e medidas de combate a corrupção propostas pelo ministro Sérgio Moro. Poder e prestígio que qualquer político gostaria de chamar de seu.
Ao firmar-se como a liderança amapaense de maior expressão junto ao governo federal, Davi também ganha relevância no ambiente político tucuju. Tal como acontecia com o ex-senador José Sarney, até pouco tempo, todas as pautas de interesse do Amapá passarão pelas mãos de Davi, que querendo, pode usar o prestígio do cargo para destravar e acelerar obras estruturantes como asfaltamento da BR-156, entre tantas outras demandas que desembarcam em Brasília imediatamente.
Derrotado na eleição para o governo, Alcolumbre ressurge alcançando um voo ainda mais alto do que pretendia, um bela surpresa que só a política e suas nuvens em movimento podem proporcionar. Se acertar na condução da casa e continuar como queridinho da massa que simpatiza com Bolsonaro, usando uma boa estratégia de comunicação pode ostentar o título de “orgulho do Amapá” e viabilizar-se como candidato a reeleição ou insistir na disputa pelo governo do estado. Com 42 anos e uma habilidade, antes só atribuída as velhas raposas, são amplas as possibilidades do jovem presidente do Senado.
É certo que o futuro é incerto. Mas indiscutível que no tempo presente Davi é o homem do ano.

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