sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O perigo dos fogos de artifício nas festas de fim de ano


Para evitar desastres com os explosivos durante festividades, algumas recomendações devem ser seguidas à risca.

Os fogos de artifício são tradicionalmente usados na noite do dia 31 de dezembro, quando todos param para comemorar e refletir a chegada de um novo ano. O explosivo faz a alegria das pessoas nas festas e comemorações, ele proporciona um espetáculo de luzes que encantam os espectadores. Mas embora faça a alegria de muitas pessoas, o material também pode causar muitas dores e em alguns casos deixar marcas para vida toda, já em casos mais graves, levar o indivíduo a morte.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBMAP), tudo depende de um processo que começa pela compra do objeto. O primeiro passo é verificar o local que comercializa o produto, uma vez que fogos de artifício não podem ser vendidos em qualquer local. Tanto o distribuidor quando o vendedor precisa ser credenciado, ou seja, autorizados pelo Corpo de Bombeiros.
Ao adquirir o objeto, o comprador deve avaliar minuciosamente na embalagem, o selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), pois é o selo que garante que o produto foi testado. Logo, ele é de uma boa procedência. Posteriormente, é necessário que o indivíduo siga as orientações que vêm destacadas na própria embalagem do explosivo.
Na embalagem dos fogos vem uma base que deve ser usada para acender o pavio, num local plano de preferência, e assim que o fogo for acesso, é recomendado que a pessoa se afaste cerca de 30 metros, para garantia da própria segurança.
O corpo de bombeiros recomenda ainda que nos casos em que houver acidentes com o produto, geralmente são queimaduras, é necessário que o ferimento seja lavado com água corrente e que seja aguardado o atendimento médico. Um erro grave que ocorre é quando há a utilização de materiais como pasta de dente e borra de café, para o corpo de bombeiros estes produtos jamais devem ser usadas, pois só afetam mais ainda a queimadura.
Segundo informações do Conselho Federal de Medicina (CFM), a queimadura envolvendo acidentes com fogos de artifício é menor dos males, o manuseio de forma inadequada do explosivo é responsável também por lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões auditivas, de córnea ou perda visão.
Registros do Ministério da Saúde apontam que em 8 anos, no Brasil, 4.577 pessoas foram levadas para atendimento após sofrer algum tipo de acidente envolvendo o artefato.

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