terça-feira, 31 de outubro de 2017

Governo Waldez acaba com o policiamento comunitário; bases das UPCs em Macapá, Santana, e Laranjal do Jari, foram desativadas

A Polícia Comunitária é uma filosofia e uma estratégia organizacional que proporciona uma parceria entre a população e a polícia, baseada na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos, como crimes, drogas, medos, desordens físicas, morais e até mesmo a decadência dos bairros, com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida na área.


No período de 1995 a 2002, na gestão do então governador João Capiberibe (PSB) foi implantado no Amapá a Polícia Interativa. Nesse período, bairros como a Cidade Nova, Perpétuo Socorro e Araxá, tiveram uma redução drástica nas ocorrências de violência. O modelo deu tanto certo que ganhou prêmio internacional. No entanto, quando o governador Waldez Góes (PDT), assumiu o governo essa política de segurança acabou.
Em 2001, quando assumiu o ex-governador Camilo Capiberibe (PSB) o policiamento comunitário foi novamente implantado com Bases nos bairros do Araxá, Brasil Novo, Novo Horizonte, Macapaba, em Macapá, no Igarapé Fortaleza e Ambrósio, em Santana, e no bairro das Malvinas, em Laranjal do Jari. No entanto, quando o governador Waldez Góes (PDT) assume a partir de 2015, essas unidades foram desativadas ou estão funcionando precariamente.
Na edição deste domingo, 29, o Fantástico mostrou um triste retrato da violência no Brasil: homens e mulheres que deveriam nos proteger viraram vítimas e, às vezes, algozes. Nesta semana, cinco famílias no Rio de Janeiro enfrentaram a dor de dar adeus a um pai, a um filho, a um marido, todos policiais militares. Uma cena que se repete no estado em que os policiais mais morrem no Brasil.
Em 2016, 437 policiais civis e militares foram mortos no país em confrontos ou fora do serviço, um aumento de 17% em relação ao ano anterior. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 15 estados registraram aumento no número de mortes de policiais de 2015 para 2016. O líder, com 132 mortes, é o Rio de Janeiro. A polícia que mais morre é a segunda que mais mata no Brasil. Segundo o ranking do anuário de violência, o Rio de Janeiro só fica atrás do Amapá. Quem vive no estado da região Norte tem quase quatro vezes mais chances de ser morto pela polícia do que no resto do país.

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