MP-AP tem tese acolhida pelo Tribunal do Júri de Laranjal do Jari e res são condenados a 19 e 17 anos de prisão.
MP-AP
tem tese acolhida pelo Tribunal do Júri de Laranjal do Jari e res são
condenados a 19 e 17 anos de prisão.
Durante a 26ª sessão de julgamento
do Tribunal do Júri de Laranjal do Jari, realizada na última quinta-feira, 6,
foi acatada a tese de acusação postulada pelo Ministério Público do Amapá
(MP-AP), representado no ato pela promotora de Justiça Clarisse Lindanor
Alcântara, que requereu a condenação das rés Roseane Moreira Farias e Dyene de
Jesus Moreira pelo assassinato do empresário Jorge Soares, gerente de um posto
de combustível no munícipio, fato ocorrido em 2015.
Presidido pela juíza Marina Lorena Lustosa Vidal, a
sessão analisou conjuntamente os processos0000874-78.2015 e 0001930-49.2015 onde
a promotora de Justiça, os defensores públicos e testemunhas foram ouvidas a
fim de oferecerem subsídios ao Conselho de Sentença que proferiria o veredicto
no decorrer da tarde. Roseane Farias e Dyene Moreira não estiveram presentes
durante o julgamento.
Na acusação, a promotora Clarisse Alcântara requereu a
condenação das acusadas por homicídio triplamente qualificado, sustentando que
o crime teria sido previamente planejado, tendo em vista que Roseane Farias era
próxima da vitima e funcionária do posto de combustível do gerente assassinado
cruelmente.
“É satisfatório perceber que o Conselho de Sentença
acolheu integralmente a tese apresentada pelo MP, demonstrando, assim, que os
nossos esforços para subsidiar uma resposta para a população não foi em vão. A
sociedade não aceita mais essa violência que assola o nosso País e,
principalmente, Laranjal do Jari. Espero que, com a resposta que tivemos
positivamente no julgamento, a sociedade se sinta acolhida pela justiça de
nosso Estado”, ponderou a promotora.
Após as partes serem ouvidas, a juíza-presidente,
jurados, promotora de Justiça, defensores Públicos e oficiais de Justiça se
dirigiram até a sala secreta, onde foram lidos novamente os quesitos e
explicados aos senhores jurados o significado de cada um deles.
Em seguida, a sentença foi lida pela juíza Marina Vidal
na sala pública do Júri. A ré Roseane Moreira Farias foi condenada a 19 anos,
10 meses e 10 dias de reclusão e mais 11 dias-multa em regime fechado, e Dyene
de Jesus Moreira a 17 anos, 6 meses de reclusão e 11 dias-multa, também, em
regime fechado.
O crime
Em janeiro de 2015, um empresário foi torturado até a
morte e quase teve o corpo incendiado em Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de
Macapá. De acordo com a Polícia Civil, ele era proprietário de um posto de
combustível e morava em um quarto no estabelecimento onde, segundo a polícia,
houve o crime e a tentativa de incêndio, controlado pelo Corpo de Bombeiros,
que chegou antes das chamas se espalharem.
O corpo do empresário foi encontrado amarrado e com
marcas de ferimentos no rosto e cabeça, além de queimaduras causadas pelas
chamas. Um barbante ainda estava enrolado no pescoço dele.
Postado por: Jarí Noticias em 11/10/2016.
MP-AP
tem tese acolhida pelo Tribunal do Júri de Laranjal do Jari e res são
condenados a 19 e 17 anos de prisão.
Durante a 26ª sessão de julgamento
do Tribunal do Júri de Laranjal do Jari, realizada na última quinta-feira, 6,
foi acatada a tese de acusação postulada pelo Ministério Público do Amapá
(MP-AP), representado no ato pela promotora de Justiça Clarisse Lindanor
Alcântara, que requereu a condenação das rés Roseane Moreira Farias e Dyene de
Jesus Moreira pelo assassinato do empresário Jorge Soares, gerente de um posto
de combustível no munícipio, fato ocorrido em 2015.
Presidido pela juíza Marina Lorena Lustosa Vidal, a
sessão analisou conjuntamente os processos0000874-78.2015 e 0001930-49.2015 onde
a promotora de Justiça, os defensores públicos e testemunhas foram ouvidas a
fim de oferecerem subsídios ao Conselho de Sentença que proferiria o veredicto
no decorrer da tarde. Roseane Farias e Dyene Moreira não estiveram presentes
durante o julgamento.
Na acusação, a promotora Clarisse Alcântara requereu a
condenação das acusadas por homicídio triplamente qualificado, sustentando que
o crime teria sido previamente planejado, tendo em vista que Roseane Farias era
próxima da vitima e funcionária do posto de combustível do gerente assassinado
cruelmente.
“É satisfatório perceber que o Conselho de Sentença
acolheu integralmente a tese apresentada pelo MP, demonstrando, assim, que os
nossos esforços para subsidiar uma resposta para a população não foi em vão. A
sociedade não aceita mais essa violência que assola o nosso País e,
principalmente, Laranjal do Jari. Espero que, com a resposta que tivemos
positivamente no julgamento, a sociedade se sinta acolhida pela justiça de
nosso Estado”, ponderou a promotora.
Após as partes serem ouvidas, a juíza-presidente,
jurados, promotora de Justiça, defensores Públicos e oficiais de Justiça se
dirigiram até a sala secreta, onde foram lidos novamente os quesitos e
explicados aos senhores jurados o significado de cada um deles.
Em seguida, a sentença foi lida pela juíza Marina Vidal
na sala pública do Júri. A ré Roseane Moreira Farias foi condenada a 19 anos,
10 meses e 10 dias de reclusão e mais 11 dias-multa em regime fechado, e Dyene
de Jesus Moreira a 17 anos, 6 meses de reclusão e 11 dias-multa, também, em
regime fechado.
O crime
Em janeiro de 2015, um empresário foi torturado até a
morte e quase teve o corpo incendiado em Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de
Macapá. De acordo com a Polícia Civil, ele era proprietário de um posto de
combustível e morava em um quarto no estabelecimento onde, segundo a polícia,
houve o crime e a tentativa de incêndio, controlado pelo Corpo de Bombeiros,
que chegou antes das chamas se espalharem.
O corpo do empresário foi encontrado amarrado e com
marcas de ferimentos no rosto e cabeça, além de queimaduras causadas pelas
chamas. Um barbante ainda estava enrolado no pescoço dele.
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