Waldez aparece na TV e faz novas promessas.

Desde o início de 2015, quando o governador Waldez Góes (PDT) assumiu o Governo do Estado, o Amapá vem obtendo os piores indicadores da história.

No comércio, segundo a Federação Nacional, o Amapá foi o segundo Estado que mais fechou lojas no ano passado. Dados do Ministério do Trabalho mostram que, no ano passado, o saldo de empregos obteve o pior desempenho da Federação. No entanto, como aconteceu na campanha eleitoral, quando o pedetista prometeu pagar todo dia 25 o funcionalismo público, fazer o dinheiro circular, pagar os beneficiários do programa Renda para Viver Melhor, terceirizados, transportadores escolares, vigilantes e merendeiras, Waldez apareceu na noite desta quarta-feira, 4, e fez novas promessas. “O tempo difícil vai passar. Juntos, vamos voltar a crescer”, disse ele. O economista José Reinaldo Picanço, em recente artigo, fez um balanço sobre a situação em que o Amapá está vivendo. “O golpe de misericórdia acontece com o intempestivo parcelamento do salário dos funcionários públicos, causando forte reação e a deflagração de greves e insatisfação em todos os setores, numa crise generalizada que afeta os serviços sociais básicos e a economia como um todo. O descontrole na gestão também causou a retirada de mais de cinco mil famílias do ‘Renda para Viver Melhor’, num risco de efeito cascata que impactará diretamente toda a economia do Estado. Cadê o governador e seus planejadores que deixaram isso acontecer? Por que as entidades representativas dos empresários, sempre tão ciosas na defesa de seus interesses, estão caladas?”, questionou. O economista concluiu fazendo uma reflexão sobre as promessas de Waldez. “Como no mito do cavalo de Tróia, a população local começa a compreender que as promessas de campanha do atual governador não passam de um ‘presente de grego’, com enormes prejuízos para o conjunto da sociedade amapaense”.

Postado por: Jarí Noticias em 06/05/2016