Desde janeiro, vendas no varejo continuam a cair no Amapá, afirma IBGE.
Desde a virada do ano as vendas no varejo vêm despencando
no setor do comércio. No caso amapaense, analistas apontam que
a paralisação das obras do governo é um dos motivos que levaram
ao desaquecimento da economia do Estado.
As vendas no varejo restrito caíram em fevereiro ante igual mês de 2014 em 20 das 27 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As perdas mais intensas foram registradas em Goiás (-10,6%), no Mato Grosso (-8,9%), no Distrito Federal (-8,7%) e Maranhão (-8,7%). Em São Paulo, recuaram 2,1%. O resultado, apesar de ter sido mais ameno do que na média nacional (-3,1%), colocou o estado no posto de maior impacto negativo no mês.
Também tiveram participação na taxa negativa Rio Grande do Sul (-7,3%), Minas Gerais (-5,2) e Bahia (-7,0%). Na comparação com janeiro, as vendas de fevereiro recuaram em 19 das 27 unidades da federação, segundo o IBGE. Os destaques negativos foram Roraima (-8,0%), Amapá (-6,7%), Goiás (-2,5%) e Ceará (-2,4%).
Varejo ampliado
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas caíram em fevereiro ante fevereiro de 2014 em 26 estados. As quedas mais intensas foram observadas no Espírito Santo (-13,7%), na Paraíba (-13,4%), no Rio Grande do Sul (-13,2%), Distrito Federal (-13,1%) e em Goiás (-12,7%). Na média nacional, o recuo nesta comparação foi de 10,3% nas vendas.
Gasolina
O aumento dos preços da gasolina em fevereiro levou os consumidores a reduzir a demanda pelo produto, o que impactou negativamente o resultado do varejo no mês, explicou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. O setor de combustíveis e lubrificantes registrou queda de 5,3% nas vendas em fevereiro ante janeiro. “A gasolina sofreu aumento em fevereiro, então houve redução de consumo nos postos”, disse Juliana. Segundo ela, devido à intensa queda, o setor foi um dos que mais influenciaram no recuo de 0,1% nas vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e materiais de construção) em fevereiro ante janeiro.
Segundo a gerente do IBGE, os combustíveis ficaram 10,2% mais caros em 12 meses até fevereiro deste ano. O resultado ficou acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 7,7% mesmo período, notou Juliana. “O maior preço faz com que haja queda no consumo”, afirmou. Na comparação com fevereiro de 2014, o setor de combustíveis e lubrificantes teve queda de 10,4% nas vendas, segundo o IBGE.
Veículos
Já a queda de 23,7% nas vendas de veículos em fevereiro ante fevereiro de 2014 foi a mais intensa neste tipo de comparação desde junho de 2002, quando o recuo foi de 24,6%, informou o IBGE. Entre outros tipos de bens duráveis, a categoria de móveis e eletrodomésticos, com recuo de 10,4%, teve o pior resultado desde maio de 2003 (-10,7%).
“No setor de veículos, havia um incentivo do governo que não existe mais. A diminuição do crédito e a restrição orçamentária das famílias pesam no setor de veículos”, afirmou Juliana. O setor de móveis e eletrodomésticos também recebeu incentivos do governo ao consumo nos últimos anos, mas agora a conjuntura não é favorável, acrescentou. “A queda reflete muito a perda de fôlego no consumo das famílias”, disse.
As vendas na comparação interanual ainda foram afetadas pelo número menor de dias úteis, citou a gerente. Em 2015, o carnaval foi em fevereiro, enquanto no ano passado a data caiu no mês de março.
As vendas no varejo restrito caíram em fevereiro ante igual mês de 2014 em 20 das 27 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As perdas mais intensas foram registradas em Goiás (-10,6%), no Mato Grosso (-8,9%), no Distrito Federal (-8,7%) e Maranhão (-8,7%). Em São Paulo, recuaram 2,1%. O resultado, apesar de ter sido mais ameno do que na média nacional (-3,1%), colocou o estado no posto de maior impacto negativo no mês.
Também tiveram participação na taxa negativa Rio Grande do Sul (-7,3%), Minas Gerais (-5,2) e Bahia (-7,0%). Na comparação com janeiro, as vendas de fevereiro recuaram em 19 das 27 unidades da federação, segundo o IBGE. Os destaques negativos foram Roraima (-8,0%), Amapá (-6,7%), Goiás (-2,5%) e Ceará (-2,4%).
Varejo ampliado
No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, as vendas caíram em fevereiro ante fevereiro de 2014 em 26 estados. As quedas mais intensas foram observadas no Espírito Santo (-13,7%), na Paraíba (-13,4%), no Rio Grande do Sul (-13,2%), Distrito Federal (-13,1%) e em Goiás (-12,7%). Na média nacional, o recuo nesta comparação foi de 10,3% nas vendas.
Gasolina
O aumento dos preços da gasolina em fevereiro levou os consumidores a reduzir a demanda pelo produto, o que impactou negativamente o resultado do varejo no mês, explicou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. O setor de combustíveis e lubrificantes registrou queda de 5,3% nas vendas em fevereiro ante janeiro. “A gasolina sofreu aumento em fevereiro, então houve redução de consumo nos postos”, disse Juliana. Segundo ela, devido à intensa queda, o setor foi um dos que mais influenciaram no recuo de 0,1% nas vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e materiais de construção) em fevereiro ante janeiro.
Segundo a gerente do IBGE, os combustíveis ficaram 10,2% mais caros em 12 meses até fevereiro deste ano. O resultado ficou acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 7,7% mesmo período, notou Juliana. “O maior preço faz com que haja queda no consumo”, afirmou. Na comparação com fevereiro de 2014, o setor de combustíveis e lubrificantes teve queda de 10,4% nas vendas, segundo o IBGE.
Veículos
Já a queda de 23,7% nas vendas de veículos em fevereiro ante fevereiro de 2014 foi a mais intensa neste tipo de comparação desde junho de 2002, quando o recuo foi de 24,6%, informou o IBGE. Entre outros tipos de bens duráveis, a categoria de móveis e eletrodomésticos, com recuo de 10,4%, teve o pior resultado desde maio de 2003 (-10,7%).
“No setor de veículos, havia um incentivo do governo que não existe mais. A diminuição do crédito e a restrição orçamentária das famílias pesam no setor de veículos”, afirmou Juliana. O setor de móveis e eletrodomésticos também recebeu incentivos do governo ao consumo nos últimos anos, mas agora a conjuntura não é favorável, acrescentou. “A queda reflete muito a perda de fôlego no consumo das famílias”, disse.
As vendas na comparação interanual ainda foram afetadas pelo número menor de dias úteis, citou a gerente. Em 2015, o carnaval foi em fevereiro, enquanto no ano passado a data caiu no mês de março.
Postado por: Jari Noticias em 14/04/215.

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