sábado, 11 de agosto de 2018

PF prende 11 envolvidos com fraude no seguro-defeso.

Agentes do AP cumpriram mandados em Macapá, Santana, Laranjal do Jari, e em Almeirim nesta terça-feira (31). Quase 7 mil benefícios foram fraudados causando prejuízo de R$ 69 milhões, diz PF.
Segundo a investigação provocada por um relatório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), milhares de requerimentos do seguro-defeso foram identificados com indícios de irregularidades. As fraudes teriam inicialmente sido feitas por um servidor do MTE lotado na gerência que funciona em Caxias do Sul. Não foram detalhadas como teriam acontecido as participações dos servidores do Amapá.
Dos 11 presos nesta terça-feira, a polícia confirmou que oito são servidores públicos do MTE e do Sistema Nacional de Emprego (Sine). O superintendente interino do MTE no Amapá, Marcos Marinho, confirmou que 3 servidores do órgão foram conduzidos pela PF nesta terça.
Além das prisões, também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Foram realizadas buscas na sede do MTE em Macapá, e em unidades do Sine na capital, em Santana e em Laranjal do Jari, além de residências dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal de Caxias do Sul.
Os presos devem responder pelos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informações, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A investigação foi conduzida pela Polícia Federal em Caxias do Sul, e contou com o apoio do Ministério Público Federal do RS, além da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciárias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Assessoria de Pesquisa Estratégica da Secretaria Executiva do MTE.
A operação foi realizada com a intenção de desarticular a organização criminosa e, para isso, contou com cerca de 50 policiais federais no Amapá

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